
«a palavra // ergue-se / mas não com destino de estátua / mas de árvore»
Xavier Zarco
que nos diz a flor do cardo
do destino das palavras
cujas raízes fertilizam
a voz doída do vento
árvores de pedra
dilacerando o poema
talvez fósseis
talvez sementes
Povinho ruim,
ResponderEliminarPovo bobo.
Não entendeu a mensagem
Oculta dentro da semente:
Olhai os cardos do campo,
Que semeiam e que colhem,
Que ajuntam e que espalham,
Que amam e que odeiam.
Os cardos somos nós mesmos,
Os que juntamos amores!