Da tradição poética oriental recolhi as influências, necessariamente contaminadas pelo contexto cultural que me rodeia. E assim se desfia este «diário poético», feito com as miudezas do dia a dia. [Esta página é redigida em total desprezo pelo actual (des)acordo ortográfico]
15 de fevereiro de 2006
o lado cruel das palavras
a noite é dos seres opacos
que preferem o silêncio das trevas
à crueza da luz
eles sonham que lá no fundo
no reduto mais sombrio da alma
arqueja o lado cruel das palavras
como uma víbora mortífera
à espera do momento certo
para dar o bote
eis porque se ocultam
silenciosos e opacos
os seres da noite
quem sabe se em penitência
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