
[Foto: Carlos Fernandes]
Sou filho do vento e trago o fogo no peito. Se aqui me vês de freio na boca, ajaezado e submisso, nada te diz do tempo que passo calcorreando montes e prados, saltando valas e silvados, as crinas ao sabor da brisa. Por breves instantes, te pareço o que não sou. Mas o meu verdadeiro ser não tem peias nem amarras e o meu secreto nome é apenas conhecido por quantos amam a liberdade.
de crinas ao vento -
sob as patas do cavalo
a terra estremece
um clamor de liberdade
ecoando na planície
Ena! Gostei mesmo! Como gostei!
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