Da tradição poética oriental recolhi as influências, necessariamente contaminadas pelo contexto cultural que me rodeia. E assim se desfia este «diário poético», feito com as miudezas do dia a dia. [Esta página é redigida em total desprezo pelo actual (des)acordo ortográfico]
23 de maio de 2009
11 de maio de 2009
3 de maio de 2009
A flor da glicínia
FOTO: Carlos Fernandes
O labor humano talhou a pedra e forjou o ferro. Mãos calosas deram feição aos materiais informes, armando-os numa delicada mas sólida construção. Não tardou que a ousadia da glicínia a recobrisse de vida, numa amálgama de caules, gavinhas, folhas e flores. Num fecundo abraço se reencontram o natural e o humano. E, nele, todas as primaveras se exaltam em jubiloso hino.
véstia violeta
sobre um corpo perfumado
- a flor da glicínia -
qual donzela adormecida
num abraço enamorado
O labor humano talhou a pedra e forjou o ferro. Mãos calosas deram feição aos materiais informes, armando-os numa delicada mas sólida construção. Não tardou que a ousadia da glicínia a recobrisse de vida, numa amálgama de caules, gavinhas, folhas e flores. Num fecundo abraço se reencontram o natural e o humano. E, nele, todas as primaveras se exaltam em jubiloso hino.
véstia violeta
sobre um corpo perfumado
- a flor da glicínia -
qual donzela adormecida
num abraço enamorado
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