Da tradição poética oriental recolhi as influências, necessariamente contaminadas pelo contexto cultural que me rodeia. E assim se desfia este «diário poético», feito com as miudezas do dia a dia. [Esta página é redigida em total desprezo pelo actual (des)acordo ortográfico]
29 de abril de 2004
verde mansão
(Foto de Carlos Fernandes)
Testemunha de uma história secular, a velha árvore estende a fronde sobre o bosque e abre os braços às gerações de aves, insectos e outros animais que nela buscam abrigo e alimento. Na sua vocação maternal, a todos tolera com a mesma brandura e generosidade.
Nos braços abertos
do carvalho secular
se aninham os bichos
como uma verde mansão
que a Primavera povoa.
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