serei eu o barco
abraçado à margem
que pergunta às nuvens
que passam
pela emoção da viagem
que nunca viu
na vastidão dos mares
senão uma miragem
que se contenta
com o sorriso da lua
sobre a quieta paisagem
e olha no espelho
das águas onde apodrece
procurando a sua imagem
serei eu o barco
ou uma sombra de passagem
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