à Alix de Carvalho
trajando o vestido azul e roxo
do crepúsculo
a lua sorridente
veio dar um beijo furtivo
ao sol poente
morta de ciúme
pelo que acabara de ver
a chuva cerrou o dossel das nuvens
e chorou até adormecer
devagarinho
a lua entreabriu a portada
e derramou os seus pálidos cabelos
sobre a campina prateada
Que bonita imagem esta da lua a espalhar os seus cabelos pelos campos.
ResponderEliminarBoa forma de iniciar a minha pausa de blogs. Hoje um beijo especial para desejar que o próximo ano te aproxime dos teus sonhos.
Eliana Mara
ResponderEliminargostei do poema e fala de uma amiga que eu gostaria de reencontrar. estive com Alix no Congresso da AiL e em oxford e tenho procurado por ela.
Sou prof. de literatura em Salvador, Bahia, na Universidade Federal. Se houver como obter o endereço eletronico de Alix, será muito bom.
Um abraço
Eliana Mara