Da tradição poética oriental recolhi as influências, necessariamente contaminadas pelo contexto cultural que me rodeia. E assim se desfia este «diário poético», feito com as miudezas do dia a dia. [Esta página é redigida em total desprezo pelo actual (des)acordo ortográfico]
1 de janeiro de 2006
O jogo do Tempo
FOTO: Carlos Fernandes
Acabou a partida. Cartas na mesa, vamos a outra, que a sorte está de novo lançada.
Tudo é de novo possível, que nem sempre ganha quem mais trunfos tem. E não é preciso trazer cartas na manga ou fazer batota rasteira. Basta abrir os olhos e afinar uma estratégia franca e corajosa. E os «ases», as «biscas», os «reis», as «damas» e os «valetes» voltam a embainhar as «espadas», arrecadam os «paus», fecham-se em «copas» …e são obrigados a abrir mão dos «ouros», devolvendo-os a quem de direito.
Pode ser assim o jogo do Tempo!
No jogo do Tempo
não há batota que vingue
- nem cartas na manga.
Só ganha quem enfrentar
a «má sorte» cara-a-cara.
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