FOTO: Carlos Fernandes
O estoiro dos foguetes faz vibrar no ar um apelo a que novos e velhos dêem continuidade à tradição. Repetem-se os gestos ancestrais da gente circunspecta, reclamando a protecção divina. Os passos devotos, regidos pela cadência dos sinos, conduzem o andor da padroeira pelas ruas da aldeia. Sobre a cabeça das mulheres, entre arranjos garridos de flores de papel, as rimas de bolos reforçam um voto de prosperidade. Assim vai a procissão…
Repicam os sinos
espalhando a notícia -
Sai a procissão!
Pelas ruas da aldeia
o povo pede amparo.
Repicam os sinos
espalhando a notícia -
Sai a procissão!
Pelas ruas da aldeia
o povo pede amparo.
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