FOTO: Carlos Fernandes
Quantas vezes os sonhos nos escorregam por entre as mãos e se fica por cumprir o objectivo desejado… Quantas vezes a exaustão e o desalento nos deixam prostrados e sem ânimo, longe daquilo que definimos como propósito de uma vida…Como um pau de sebo escorregadio, que temos de trepar a pulso, à força de braços e pernas. Mas não podemos renunciar! Porque, mais que o prémio na ponta da varola, é o próprio jogo de subir e escorregar e tornar a subir que tempera a existência.
quem não teme a vida
trepa pelo pau de sebo
à força de braços
ignorando o alarido
quem não teme a vida
trepa pelo pau de sebo
à força de braços
ignorando o alarido
dos fracos e receosos
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