Da tradição poética oriental recolhi as influências, necessariamente contaminadas pelo contexto cultural que me rodeia. E assim se desfia este «diário poético», feito com as miudezas do dia a dia. [Esta página é redigida em total desprezo pelo actual (des)acordo ortográfico]
3 de dezembro de 2007
degrau a degrau
FOTO: Carlos Fernandes
Umas vezes alegres e confiantes, cheios de vigor e convicção, outras resignados sob o peso das mágoas. Assim vamos nós trepando a escada, quase sempre sem saber onde nos levam os degraus. Há até quem tropece, esteja prestes a cair, para logo recuperar o equilíbrio e retomar a marcha… ora mais ligeira, ora mais serena. O jugo do tempo vai vergar-nos o corpo, queiramos ou não. Mas só de nós depende a intensidade do fogo cá dentro, até que a chama se apague e a escada se acabe.
degrau a degrau
se faz a espiral da vida
- ignorando o rumo
bebendo a seiva do sonho
ardendo num fogo sem fumo
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
gosto muito do seu sitio.
ResponderEliminarabraço