FOTO: Carlos Fernandes |
O Inverno vem e vai, umas vezes mais ameno, outras vezes inclemente. As árvores fazem o que podem para resistir aos seus humores. Suspendem o ciclo vegetativo e despojam-se das folhas que as vestem. Açoitadas pelo vento, não têm outro remédio se não vergar-se. E por vezes quebram…
Assim o povo, perante um governo despótico. Durante um
tempo, também ele se despoja, também ele se verga, também ele quebra. Mas tal como as árvores, também
ele sonha com a Primavera. E há um dia em que, de flores em punho (ou bordões, ou
espingardas…), faz com que a liberdade aconteça.
2 de Março de 2013
(O dia em que o povo,
mais uma vez, saiu à rua)
Ainda bem que depois de todos os invernos as Primaveras se repetem ne poeta. É preciso acreditar no sonho quantas vezes for preciso.
ResponderEliminarÓtimo texto e uma imagem belíssima. Bom domingo. Abraços
Obrigado, Regina. Bom domingo. Abraços.
EliminarNão me canso de ler tão lindo e magistral texto.
ResponderEliminarUm grande abraço.