eram brancos, vermelhos, matizados
da cor dos sonhos oprimidos
sem idade
havia no ar primaveril
um som de vozes
bailando à toa no eco das ruas
eram risos, cantos, brados festivos
arrojados do mais fundo
das almas nuas
havia no radioso céu de anil
uma alegria pura
sem conta nem medida
e uma maré de gente laboriosa
tomava por fim nas mãos
o rumo da sua própria vida
Carlos Alberto Silva
25-04-2014
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