(a Sophia de Mello Breyner Andresen)
pairando nos reflexos do poente
a face cristalina da poesia
abraça o horizonte num lamento
perdida numa estranha nostalgia
e um eco singular rasga a falésia
vibrando em dolente melodia
é o verde dos pinhais a voz do mar
chamando mansamente por Sophia
Belíssimo! Como ela gostaria.
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