(em homenagem a Fernando Pessoa)
FOTO: Carlos Fernandes
Diz o poeta dos heterónimos que «a morte é a curva da estrada», assinando por baixo com o nome de todos os dias. Se morrer é apenas «não ser visto» e viver é escutar a passada de quem se foi, a memória é o repositório vivo daqueles que amamos, estejam ou não presentes. Neste percurso com termo certo que nos foi dado realizar, avancemos sem receio, que aqueles a quem damos a mão continuarão a acenar-nos para lá da bruma.
como uma toada
corre a voz no teu poema
deixo-te um abraço
e além da curva da estrada
oiço o eco do teu passo
Carlos, cheguei ao teu blog através dos Olhares (Teresa LPL). Vantagens da net, estas teias que se estendem, e gostei muito do que vi e do que escreves. Também estou ligada à educação. O meu blog está em stand by mas podes visitá-lo na mesma.
ResponderEliminarSabes que tenho um certo fascínio por haicais? Curiosamente já tentei escrever alguns mas... nada! Nunca fica aquilo que quero.
Vou voltar.
Abraço