Foto: Carlos Fernandes
Desenrola-se a brisa pelas volutas de ferro forjado e embala as nuvens numa viagem sem destino definido, qual pastor acautelando o rebanho na rudeza das pedras dos caminhos. As aves ciciam ainda as suas cantigas acabadas de compor e as ervas simples do campo ensaiam um bailado imaterial e vago. Acende-se a forja do horizonte e ao longe, o eco de um sino relembra as batidas do martelo do ferreiro, latejando as derradeiras horas de Agosto, enquanto a luz se abriga no manto do entardecer.
à luz do poente
tudo se esbate e embacia
o sol que entardece
acende no horizonte
a forja da poesia
Desenrola-se a brisa pelas volutas de ferro forjado e embala as nuvens numa viagem sem destino definido, qual pastor acautelando o rebanho na rudeza das pedras dos caminhos. As aves ciciam ainda as suas cantigas acabadas de compor e as ervas simples do campo ensaiam um bailado imaterial e vago. Acende-se a forja do horizonte e ao longe, o eco de um sino relembra as batidas do martelo do ferreiro, latejando as derradeiras horas de Agosto, enquanto a luz se abriga no manto do entardecer.
à luz do poente
tudo se esbate e embacia
o sol que entardece
acende no horizonte
a forja da poesia
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