FOTO: Carlos Fernandes |
Quantas vezes o trilho dito certo, palmilhado anos e anos como
tal, conduz a um beco, a um deserto, a uma charneca em noite de vendaval?
Quantas vezes o horizonte rasgado, miragem de um futuro por
cumprir, se torna num estreito acanhado? Que pode o caminhante decidir?
Audaz como no cântico de Régio, mesmo sem saber por nem para
onde, rasgar novo caminho entre as giestas, até ouvir que o eco lhe responde.
Ignorantes e nus -
Chegamos a este mundo
Sem mapa nem guia.
São os nossos próprios pés
Que vão traçando o caminho.
Lindo!!!
ResponderEliminarMuito obrigado, Regina.
EliminarAlém de belo, muito reflexivo.
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