FOTO: Carlos Fernandes
Admiro a genuína timidez da figueira, que esconde as próprias flores no interior da fruta. De tal sorte que... passa por as não ter. E se as borboletas a desdenham, é na persistência das mais pequenas vespas que a árvore cumpre o seu desígnio.
Ah! Mas quando o sicónio se transmuta em figo e, sob o calor do sol, se amadura, não há ave que a não exalte no cântico cheio do estio.
chegaram as aves
ao banquete da figueira
em grande aranzel
trazem na voz afinada
o ameno sabor do mel
Admiro a genuína timidez da figueira, que esconde as próprias flores no interior da fruta. De tal sorte que... passa por as não ter. E se as borboletas a desdenham, é na persistência das mais pequenas vespas que a árvore cumpre o seu desígnio.
Ah! Mas quando o sicónio se transmuta em figo e, sob o calor do sol, se amadura, não há ave que a não exalte no cântico cheio do estio.
chegaram as aves
ao banquete da figueira
em grande aranzel
trazem na voz afinada
o ameno sabor do mel
Prezado Carlos, brinco de fazer haicais. E te encontrei. Vou seguir-te de agora em diante, pois temos algumas afinidades: haicais, o signo de cãncer, gostar de imagens faladas, poesias...enfim, prazer em conhece-lo!
ResponderEliminarCaro Carlos, também aprecio haicais. Gostei muito dos teus textos e continuarei a ler-te. Parabéns!
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarCheguei aqui via pesquisa "Haicai".
Há tempos fizemos um post colectivo no meu blogue.
Voltarei mais vezes.
Tudo de bom.