sob o telhado precário
do cedro verde
a erva amassada
denuncia o leito transitório
do andarilho
que todos os dias
refresca os olhos
com o hálito da chuva
na fímbria luminosa
do horizonte
e leva nas mãos
o suspiro do vento
e carrega no peito
um desejo infatigável
de infinito
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