Da tradição poética oriental recolhi as influências, necessariamente contaminadas pelo contexto cultural que me rodeia. E assim se desfia este «diário poético», feito com as miudezas do dia a dia. [Esta página é redigida em total desprezo pelo actual (des)acordo ortográfico]
26 de agosto de 2004
Bailado estival
(Foto de Carlos Fernandes)
Como numa dança lenta, ondulante e sensual, o calor torna lânguidas as criaturas e convida a um «pas-de-deux» com as ondas refrescantes. A brisa comanda o valsear das nuvens e anima o serpentear vertical das árvores. Em delírio, mar e céu se irmanam, saboreando o grande baile estival. Exalta-se o esplendor dos corpos maduros. É Verão.
no fervor da dança -
o devaneio dos corpos
celebra o estio
bulindo num vai e vem
igual às ondas na praia
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