é quando ao ninho
a ave torna
que a noite vem
sacudir a penugem
das estrelas
na planície
da tua pele morna
Da tradição poética oriental recolhi as influências, necessariamente contaminadas pelo contexto cultural que me rodeia. E assim se desfia este «diário poético», feito com as miudezas do dia a dia. [Esta página é redigida em total desprezo pelo actual (des)acordo ortográfico]
17 de janeiro de 2005
16 de janeiro de 2005
9 de janeiro de 2005
maré negra
(às vítimas do maremoto asiático)
mói o grito cavo
da luz
no frio rosto do aço
perdeu-se o brilho
da lágrima
na fundura do espaço
ficámos só eu e tu
unidos
por este abraço
mói o grito cavo
da luz
no frio rosto do aço
perdeu-se o brilho
da lágrima
na fundura do espaço
ficámos só eu e tu
unidos
por este abraço
5 de janeiro de 2005
1 de janeiro de 2005
ano novo
névoa na campina –
o Inverno desembrulha
suas longas barbas
no horizonte velado
o balido de um cordeiro
o Inverno desembrulha
suas longas barbas
no horizonte velado
o balido de um cordeiro
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