Da tradição poética oriental recolhi as influências, necessariamente contaminadas pelo contexto cultural que me rodeia. E assim se desfia este «diário poético», feito com as miudezas do dia a dia. [Esta página é redigida em total desprezo pelo actual (des)acordo ortográfico]
25 de novembro de 2005
para lá do reino da chuva
para lá do reino da chuva
o dia luminoso
nas asas do rouxinol
sobre as árvores desgrenhadas
o sol
12 de novembro de 2005
testamento onírico
com os cabelos da musa
aconchego a almofada
dou asas à fantasia
sob um céu de marmelada
sinto um certo desconforto
na palavra voluntária
filo pois do azorrague
açoito a fama precária
lá fora o dito ladra
- de nada serve ter medo
que mesmo atrás da máscara
a vida não é segredo
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