9 de julho de 2005

uma estranha calma
se apodera da cidade

cerzindo a dor dos vivos
e o olhar pasmado dos mortos

lenta
lentamente

das palavras sufocadas
germina um novo poema

feito com as lágrimas
que não souberam chorar

2 comentários:

  1. Anónimo12:33 p.m.

    um bonito poema.
    http:amcosta.blogs.sapo.pt

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  2. Anónimo12:38 p.m.

    gostei do seu estilo de escrever poemas e deixo o convite para passar no meu recente blog.
    http://amcosta.blogs.sapo.pt

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