
FOTO: Carlos Fernandes
O escultor traz nas mãos o frémito de uma ideia. E o barro dócil cede à pressão dos dedos, às carícias da fantasia. Da massa inerte emergem as formas de um corpo mítico, como um poema feito substância. Recria-se o mundo num gesto sereno. Celebra-se, na mimese, o acto da Criação.
cede o barro dúctil -
a força de uma ideia
vertendo das mãos
assim brotam as palavras
da matéria do poema