1 de agosto de 2010

um cão no telhado






















FOTO: Carlos Fernandes

Passamos uma vida inteira condicionados por um conjunto de crenças, normas e pre[con]ceitos que nos foram impostos desde o nascimento. Dizem-nos ser essa uma condição indispensável para viver em sociedade...
Reprimidos na nossa espontaneidade, recalcados nos nossos desejos mais profundos, domesticados como o gado de trabalho, deixamos vergar-nos ao jugo do “sucesso” a todo o custo…
Até que um dia, acabado o tempo que nos é dado, tudo se esvai, feito poeira nos devaneios do vento. E aí damos conta que talvez nos tenhamos esquecido da primordial razão da existência: a felicidade.

um cão no telhado -
fitando o horizonte
ao sol da manhã

sabe que o devir se oculta
na lonjura da paisagem

1 comentário:

  1. a busca, sempre a busca...ela nunca acaba apenas muda, enquanto aprendemos...

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