16 de setembro de 2004

......................parábola
........................pára a
......................... bola
........................disse o
...............senhor é preciso
...........que vos deixeis seduzir
...pela doce cintilação hipnótica da
palavra contingente para que possais
..permanecer agrestes e indiferentes
....e nada vos consinta distinção dos
....outros bichos da criação excepto
.......talvez na estúpida crueza da
..........vossa ferocidade e assim
..............vos mantenhais pelos
..............séculos dos séculos
.................sangue que sois
.......................e medula
.........................e osso
...........................diss
..............................e
..............................e
.............no ar girou como um pião

1 comentário:

  1. Carlos Alberto, Admiro este seu trabalho de poesia experimental. Acho interessante que enha dado a forma do objecto ao poema, conseguindo que o seu conteúdo faça o maior sentido. Muito bem feito.
    Um beijo.

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