
aberta a crisálida
matinal
a palavra declina o voo
o corpo translúcido
firmado
na solidez da página
que do esforço das asas
sobeja tão só
o lampejo de um clarão
mas basta um sussurro e
[na combustão do poema]
inicia-se a metamorfose
da ave primordial
Belo poema...
ResponderEliminarBelíssimo!
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