
FOTO: Carlos Fernandes
Em cadência lenta, marcada pela percussão, avança a filarmónica, agitando a rua com o trinado dos clarinetes e das flautas. De vez em vez, insurgem-se os trompetes, rivalizando com os fliscornes, os saxofones e os trombones. Ripostam as trompas e as tubas. E logo estralejam os pratos, no seu brado metálico, a pôr ordem na melodia. Responde o assisado bombardino que é dia de devoção, mas também de folguedos e alegria.
o sopro dos músicos
enchendo a rua de sons
- é dia de festa -
e a gente acorre à janela
a ver a banda passar
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