
Chorai ninfas do Tejo
e do Mondego
que o fraco batel do Poeta
naufragou
quando em apagada
e vil tristeza
a pátria que ele amava
se afogou
caladas estão a lírica
e a epopeia
que um dia à gente surda
ele cantou
das lívidas mãos
tombaram já
a dura espada e a doce pena
que empunhou
chorai ninfas, chorai,
chorai bem alto,
que o fraco batel do Poeta
naufragou
Sem comentários:
Enviar um comentário