10 de junho de 2004

A Camões



Chorai ninfas do Tejo
e do Mondego
que o fraco batel do Poeta
naufragou

quando em apagada
e vil tristeza
a pátria que ele amava
se afogou

caladas estão a lírica
e a epopeia
que um dia à gente surda
ele cantou

das lívidas mãos
tombaram já
a dura espada e a doce pena
que empunhou

chorai ninfas, chorai,
chorai bem alto,
que o fraco batel do Poeta
naufragou

Sem comentários:

Enviar um comentário