
um espinho de roseira
rasga o dorso da tarde
solta-se a terra das botas
no canteiro das horas
e há uma semente perene
germinando entre os dedos
uma flor de névoa
amornando os lábios
um alfobre de ilusões
cantando aqui e agora
- é com as rugas da face
que se aduba a fantasia
Já não vinha aqui há tanto tempo e ainda bem que voltei a espreitar este sítio: os seus poemas são mesmo muito bonitos. Gosto.
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